Apresentação de livro “Se fosse tão simples assim” de Emanuel Góis

No próximo dia 25 junho, às 16h00, o Auditório Manuel Cabanas, na Biblioteca Municipal do Barreiro vai receber a apresentação de livro “Se fosse tão simples assim”, de Emanuel Góis.

Público-alvo: geral | Duração ± 60 m. | gratuito
Org.: Câmara Municipal do Barreiro e Autor

Nota biográfica do autor
Emanuel Góis é natural do Barreiro, cidade onde tem vivido, excetuando três anos em que viveu em Cernache do Bonjardim e Santarém, altura em que cursava o antigo ensino liceal.
Licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, passando a exercer advocacia até hoje.
Prestou serviço na Força Aérea durante seis anos na especialidade de Controlo de Tráfego Aéreo. Foi jornalista desportivo durante doze anos (entre 1970 e 1982), colaborando nos jornais “Record” e nos extintos “Diário Popular” e “Século”, tendo ainda publicado alguns textos na “Gazeta da Sertã”, ”Jornal do Barreiro” e “Revista da Força Aérea”. Foi autor da última peça de teatro carnavalesco representada na SIRB “Os Penincheiros”, do Barreiro, no Carnaval de 1974. Lecionou História, no ensino particular noturno.
Na área desportiva, a que tem dedicado grande parte da sua vida, foi atleta, treinador, dirigente de clube, de Associações Distritais e Federações, nas modalidades de futebol e basquetebol.
Na área cívica foi cofundador da Associação Cívica do Barreiro e da Persona – Associação de Apoio a Doentes Mentais Crónicos, onde durante vários anos desempenhou diversos cargos diretivos. Foi vereador da Câmara Municipal do Barreiro no período de 1997/2001. Monitor voluntário na Universidade Sénior do Barreiro
Distinguido pelo Jornal “Rostos On-Line” como Rosto do Ano de 2016 na área – Escritor.
Obras publicadas
• Algures no tempo. Lisboa: Vírgula, 2015;
• Momentos. Lisboa: Vírgula, 2016;
• Contos que vos conto. Lisboa: Vírgula, 2017;
• Pedaços de escrita. Lisboa: Vírgula, 2018;
• Cem sentidos I. Amazon, 2019;
• Por um instante. Amazon, 2019;
• Cem sentidos II. Amazon, 2020.

Sinopse
Com esta nova proposta de leitura poética a que o autor dá o título de ”Se tudo fosse tão simples assim”, procura através dos poemas que a integra, trazer o leitor para um mundo idílico, de repouso espiritual, apesar de reconhecer essa dificuldade, sentimento esse patente no poema que dá nome a esta obra.
De facto, ao referir ”no rosto sofrido duma criança pintaria o sol em cada olhar” e ”tocaria o amor nos braços de uma guitarra” o poeta transporta-nos para uma complexa cruzada lírica de sentimentos pessoais, mas sem descurar e, assumindo, uma dura crítica das sociedades e seus governantes na desumanização e desigualdade entre os povos, reconhecendo que essa luta é longa, cheia de obstáculos e dificuldades, como são os casos de “Vértices Triangulares”, ”Cansei”, ”Dão-nos um tabuleiro”, ”Quase” “Nas vidas sem sorte” e ” Ali vai Maria da Luz”.
Assim, bem pode dizer-se que o poeta resume toda esta amálgama de amor e revolta no último verso – “E adormecia… se tudo fosse tão simples assim.
Dir-se-á que o autor continua fiel ao traço transversal da sua escrita, abordando os problemas das sociedades atuais, a irreversibilidade do tempo e a perpetuação das memórias que foram ficando, através da já sua reconhecida sensibilidade ao falar do amor.
Trata-se de um livro que pretende levar o leitor a refletir e dar liberdade aos seus sentimentos.