São das catástrofes naturais mais graves em Portugal, pela elevada frequência com que ocorrem, pela extensão que alcançam e pelos efeitos destrutivos que causam. Para além dos prejuízos económicos e ambientais, podem ser uma fonte de perigo para as populações e bens.
As causas dos incêndios florestais são várias. Na sua grande maioria têm origem humana, por descuido e acidente (queimadas, queima de lixos, lançamento de foguetes, cigarros mal apagados, linhas elétricas), ou propositadamente. Os incêndios de causas naturais pertencem a uma pequena percentagem do número total de ocorrências.
A propagação de um incêndio florestal depende das condições meteorológicas (direcção e intensidade do vento, humidade relativa do ar, temperatura), do grau de secura e do tipo do coberto vegetal, orografia do terreno, acessibilidades ao local do incêndio, prazos de intervenção (tempo entre o alerta e a primeira intervenção no ataque ao fogo), entre outras condicionantes.