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CIAC | Projeto Poupança | Orçamento familiar, o primeiro passo para a poupança

Publicado em 09-10-2024 Atualizado em 30-10-2024
Imagem informativa do Centro de Informação Autárquico ao Consumidor

Poupar é uma palavra que poucos gostam de ouvir, mas que deve fazer parte das nossas rotinas do dia a dia.
A maioria associa a um sentimento negativo, em especial quando é vista como um sacrifício de desejos a curto prazo, em prol de objetivos financeiros a longo prazo.
Tem dificuldade em poupar dinheiro mensalmente, então deve começar por analisar para está a ir o seu dinheiro, isto é, começar por analisar todas as suas despesas mensais ao pormenor. Este apuramento vai desde o café que bebe às contas de supermercado até mesmo as que poderá considerar insignificantes, como uma pastilha elástica.
Para tal, é essencial fazer um orçamento para toda a família.
Assim, pegue numa folha ou no computador e trace ou crie em Excel 3 colunas.
A coluna das receitas. Nesta coluna vai descrever todos os rendimentos obtidos mensalmente, como salários ou as pensões.
A coluna das despesas. Nesta coluna vai colocar todos os gastos fixos e variáveis do mês, como o crédito à habitação ou renda ao senhorio, assim como outros créditos se existirem, despesa automóvel, seguros, eletricidade, gás, água, telecomunicações, supermercado, farmácia e lazer. Some os valores e obterá uma noção aproximada dos seus gastos mensais.
Coluna da poupança. Aqui vai colocar os montantes que costuma poupar por mês.
Existe outras formas de organizar o seu orçamento mensal, por exemplo o método 50-30-20.
Como funciona este método. Depois de apurar todos os seus rendimentos, deve dispensar:
50% desses rendimentos para as necessidades essenciais, que são a renda de casa ou o crédito à habitação, os seguros, as contas dos serviços públicos (água, gás e eletricidade, comunicações eletrónicas, assim como títulos de transporte caso existam), a alimentação, o carro e outros gastos fixos que são indispensáveis para o seu quotidiano.
30% dos rendimentos para os desejos e estilos de vida, como o lazer, vestuário não essencial, viagens e subscrições mensais.
20% dos rendimentos para a poupança e a amortização de dívidas. Esta parcela deverá ser utilizada para a construção de um fundo de emergência, contribuir para a reforma, pagar dividas ou investir em objetivos de longo prazo.
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